10 junho 2009

Os perigos da Lipoaspiração


Procedimento estético causa mais uma morte

A recepcionista desempregada Regiane Bauer Lopes, de 27 anos, passou dois anos economizando para fazer uma série de cirurgias plásticas, conta a Folha de S.Paulo. Na manhã de sábado, 31 de Janeiro deste ano, ela foi internada no Hospital e Maternidade Master Clin, na zona leste de São Paulo. Inicialmente submeteu-se a uma lipoaspiração de 2 quilos no abdômen. Quando se preparava para a retirada de gordura das costas, sofreu uma embolia gordurosa pulmonar – quando uma placa de gordura se desprende e obstrui a artéria do pulmão. Regiane sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu.

Casos como esse são mais comuns do que a maioria das pessoas imagina. No ano passado morreram seis pessoas durante o procedimento. A lipoaspiração é a campeã de processos na área estética no Conselho Regional de Medicina de São Paulo. Dos 289 processos, a maior parte referente a propagandas enganosas e resultados insatisfatórios, 33,5% referem-se a esse tipo de cirurgia. Também ocorrem problemas mais graves, como intoxicação pela anestesia e perfuração das vísceras. É o preço que se paga pela obsessão pela aparência. Todos os anos são feitas no Brasil cerca de 600 mil cirurgias estéticas. Mais de um terço são lipoaspirações.

A maior parte dos problemas decorre da falta de especialização dos profissionais. Apenas seis dos médicos envolvidos nos 289 processos em São Paulo têm certificado de cirurgia plástica. "Não é chegar no primeiro, que é baratinho e divide em 36 vezes", afirma o cirurgião José Teixeira Gama, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. "A pessoa tem que se certificar de que o médico é especializado e a cirurgia será feita em local seguro e adequado."

O caso de Regiane apresenta um agravante: o hospital não tem Unidade de Terapia Intensiva. Segundo o hospital, a UTI não é obrigatória para o tipo de serviço oferecido. "Regiane não tinha problemas de saúde e realizou todos os exames pré-operatórios, como tempo de coagulação e glicemia", disse o enfermeiro Paulo Sanches, porta-voz do hospital, ao Jornal da Tarde. "Orientamos a família e a paciente, porém, de que a cirurgia é agressiva. Não existe cirurgia sem risco, mas ele é pequeno, de 1%."

Fonte: revistadasemana.abril.com (Link Direto)

Um comentário:

  1. Excelente!!!!!
    Vcs estão usando bem as ferramentas, com noticias que trazem informações atuais, usando vídeos interessantes!!!
    Muito BOm msm!!!
    Falta só um pouquinho da opinião crítica do grupo sobre todo esse material!


    Mesmo assim, Parabéns!!!!

    Abs.

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